terça-feira, 31 de agosto de 2010

Guerra Contra Oribe e Rosas (1851)


Também conhecida como Guerra do Prata, a Guerra contra Oribe e Rosas foi uma longa disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. Com a ascensão de Juan Manoel de Rosas ao poder na Argentina e a guerra civil no Uruguai após sua independência do Brasil, houve instabilidade na região do Prata, pelo fato da Argentina desejar ter Uruguai e Paraguai em sua esfera de influência, e posteriormente recriar o antigo Vice-reinado do Prata. Por isso, Rosas apoiou Manoel Oribe em sua tentativa de assumir o comando do Uruguai .
Esse reinado era formado por terras pertencentes à Província do Rio Grande do Sul. Logo, a soberania brasileira era contrária a formação de tal reinado. A diplomacia brasileira procurou reconhecer a independência do Uruguai e coibir a afronta de Rosas contra a soberania brasileira, em especial no Rio Grande do Sul. No entanto, todas as tentativas se mostraram falhas, pois Rosas mantinha a intenção de dominar a região. Este, junto a Oribe, destacou o apoio aos revolucionários Farroupilhas (1835-1845) e tentou dominar o Uruguai e o Paraguai.
Em 1851, as ações passaram a ser militares. Aliando-se com províncias argentinas através de um Tratado de Aliança e financiando a resistência, as tropas brasileiras comandadas por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias) em conjunto com as forças do Brigadeiro Sampaio entraram em confronto contra Oribe, invadindo o Uruguai e depondo o General, que fugiu para a Argentina.
A Guerra do Prata termina com a vitória dos aliados na Batalha de Monte Caseros, depondo Juan Manuel Rosas em 3 de fevereiro de 1852. Esse episódio consolidou a influência do Império Brasileiro na América do Sul e contribuiu para a permanência da monarquia no país.

Fontes: http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/guerra-do-prata/
http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=510591

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